Notícias breves sobre saúde - risco de enfarte; jovens e a sinistralidade rodoviária

Ruído no local de trabalho aumenta risco de enfarte

Estudos recentes mostram existir uma estreita relação entre o trabalho em locais ruidosos e um aumento sério do risco de enfarte do miocárdio ou contraírem outros graves problemas cardiovasculares.
Este estudo decorreu entre 1999 e 2004 em mais de seis mil pessoas com mais de 20 anos foram examinadas pelos pesquisadores da Universidade British Columbia, nos EUA e foi publicado na revista Occupational and Environmental Medicine.

Segundo o cardiologista Carlos Alberto Pastore, trabalhar sob constante ruído facilita a libertação de hormonas relacionados com o stress que funcionam como «o gatilho que acelera o processo inflamatório das artérias».


No entanto, para o médico, o stress só é um problema quando passa a ser constante. Nesse caso, deve ser considerado um factor de risco como qualquer outro, já que, segundo o médico, «tudo o que está relacionado com a esfera emocional é um problema de saúde tão grave quanto o colesterol».


 
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JOVENS SÃO OS QUE MAIS MORREM NAS ESTRADAS PORTUGUESAS
 
Os jovens condutores até aos 24 anos, são os que mais morrem nas estradas portuguesas e também o grupo com maior número de feridos graves, o que é o dobro dos restantes níveis etários. De acordo com dados da Prevenção Rodoviária Portuguesa, cerca de 90 por cento dos condutores que morrem nas estradas são rapazes e os acidentes acontecem na maioria das vezes ao sábado e ao domingo, entre as 8h00 da noite e as 4h00 da madrugada. Cerca de metade (45%) dos condutores envolvidos nestes acidentes, morre. Estes dados foram revelados a 25 de Outubro.
 
Citando o jornal público, "Os acidentes graves ocorrem, com maior incidência, aos fins-de-semana e provocam a morte de 45 por cento dos condutores envolvidos. De entre os jovens que têm acidentes, os rapazes constituem 85 por cento dos mortos, 78 por cento dos feridos graves e 64 por cento dos que sofrem ferimentos ligeiros, sendo a taxa das raparigas residual. De entre a totalidade dos condutores, os jovens dos 18 aos 24 anos representam 93 por cento dos mortos, 91 por cento dos feridos graves e 72 por cento dos que sofrem ferimentos ligeiros".
 
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"O estudo realizado indica que os jovens bebem com menor frequência que os restantes condutores, mas maiores quantidades de cada vez, atingindo elevadas taxas de alcoolemia. Desvalorizam os efeitos do álcool, drogas e medicamentos e o uso do telemóvel como causadores de acidentes. Os jovens são os que conduzem mais depressa, que defendem o aumento dos limites de velocidade e que rejeitam a explicação de que o excesso de velocidade é a causa dos acidentes. Apresentam comportamentos de risco nas estradas, seguindo perto de quem vai à frente, raramente dando passagem aos peões e não abrandando com o semáforo amarelo."

Estes dados justificam a necessidade de um trabalho conjunto de toda a sociedade para mudarmos comportamentos e atitudes, onde as escolas e as equipas promotoras de saúde terão também um papel fundamental. O Projecto Escola Saudável de Campo Maior não se vai ausentar desta missão.

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