BIOTECNOLOGIA NA SAÚDE - REPRODUÇÃO ASSISTIDA E TERAPIAS GENÉTICAS

Foto de Jornal Público online

No âmbito dos programas curriculares debatem-se os benefícios e riscos das inovações tecnológicas, nomeadamente, discutindo aspectos da bioética, associados às potencialidades que determinados procedimentos transportam. O Projecto Escola Saudável do Agrupamento de Escolas de Campo Maior (PES) também tem nas suas funções, a promoção desta discussão e a divulgação dos avanços da biotecnologia, nomeadamente, no campo da saúde.
A reprodução assistida é uma das temáticas que mais surge e, quando conciliada com terapias genéticas, o grau de interesse do debate e discussão aumenta de forma exponencial. As últimas semanas foram férteis nesta matéria e com avanços significativos.

Nos finais de 2010 (mas só recentemente divulgado) nasceu na nossa vizinha Espanha o primeiro bebé geneticamente seleccionado para nascer sem um gene mutante, responsável pelos sucessivos casos de cancro de mama hereditário que assolaram aquela família ao longo de gerações. A comunidade científica, crê ter colocado um ponto final àquele tipo de cancro naquela família, apesar das outras variáveis que lhe possam estar associadas, nomeadamente, factores ambientais (in: http://www.publico.pt/Ci%C3%AAncias/nasce-em-espanha-o-primeiro-bebe-seleccionado-para-nao-ter-um-gene-relacionado-com-cancro-da-mama_1485506).

Um grupo de cientistas de origem japonesa deu um grande avanço no estudo da fertilidade masculina, conseguindo produzir espermatozóides em laboratório, recorrendo a apenas 1 mm de tecido de testículos de ratinhos recém-nascidos. Esses espermatozóides foram depois utilizados na fecundação de óvulos e originaram descendência saudável. Embora ainda longe deste sucesso ser transportado para os humanos, abre, certamente, importantes portas contra situações de infertilidade masculina ( in: http://www.publico.pt/Ci%C3%AAncias/cientistas-produzem-esperma-em-laboratorio_1486569). Este estudo foi publicado na revista Nature.

Um grupo de investigadores portugueses conseguiu travar o crescimento de cancro, manipulando o ambiente envolvente às células cancerosas, compreendendo o mecanismo de bloqueio de um gene específico que ocorre de forma associada um conjunto diversificado de certos cancros. A identificação de uma molécula do meio extracelular (exterior à célula) que tem um papel fundamental na propagação dos tumores e o seu papel nesta maligna função, abre portas a novas terapias, que passam pelo controlo da sua concentração no ambiente envolvente. Este estudo foi publicado na revista oncogénese (in: http://www.publico.pt/Ci%C3%AAncias/portugueses-limitam-crescimento-de-cancro-manipulando-ambiente-celular_1486673).


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