Álcool mata 2,5 milhões de pessoas por ano de acordo com relatório da OMS



O consumo de aditivos, nomeadamente, o consumo de álcool na adolescência é uma das preocupações e áreas prioritárias do Projecto Escola Saudável do Agrupamento de Escolas de Campo Maior (PES) na promoção de hábitos saudáveis na comunidade educativa. 

O consumo de álcool é muitas vezes escamoteado e ignorado, para não dizer aceite de forma dissimulada pela sociedade, o que leva a que tome proporções graves com o passar do tempo. Se compararmos a Lei do tabaco (consumo igualmente preocupante) com a Lei do álcool, representando o consumo destes dois aditivos um problema grave de saúde pública, a discrepância "salta à vista" logo na idade de permissão para compra legal: o tabaco só pode ser vendido a maiores de 18 anos, mas as bebidas alcoólicas podem ser vendidas a quem tiver 16 anos (embora seja de conhecimento geral, por vezes até dos familiares, que alguns ainda menores de 16 anos frequentam os bares e cafés e consomem álcool, sendo uma infracção com punição prevista na lei a quem o permite).


Quando o alcoolismo surge, ninguém tem (ou não quer ter) noção de como começou... apenas surgiu... como que por magia... como  uma fantasia, que de repente, se tornou de forma inesperada em realidade. A verdade hipócrita, é que muitos "acham piada" nos outros, mas ninguém quer tal em casa!

A realidade é que o consumo de bebidas alcoólicas mata e... MUITO! Morrem mais pessoas devido ao consumo de álcool do que devido à SIDA. Isto, sem estarem contabilizadas causas indirectamente relacionadas com o alcoolismo, como suicídios e consequências advindas de comportamentos de risco aquando o indivíduo estava ébrio. Actualmente, a Organização Mundial de Saúde (OMS) associa 60 doenças ao consumo de álcool.

O relatório da OMS, divulga que as mortes associadas ao consumo de álcool representam cerca de 4% das mortes globais, sendo o equivalente a mais do que 2,5 milhões de pessoas por ano. As principais causas são acidentes (de viação, de trabalho, domésticos e outros), cancro, doenças cardiovasculares e cirrose.

 Na maioria dos países, o consumo de álcool nos últimos anos manteve-se em vez de diminuir e constatou-se que incide em taxas etárias muito novas, sendo muitas vezes, a idade de 15 anos, a idade média de início do consumo regular de bebidas alcoólicas. As novas rotinas de diversão são uma preocupação. Tendem a  ingerir grandes quantidades de álcool em pouco tempo, sendo um dos comportamentos mais danosos. 

O consumo excessivo de álcool é um problema social, transversal, e de saúde pública. Todos temos obrigações morais neste confronto.

Fontes:

Para saber mais:

Tratamento de alcoolismo:

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