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SEXUALIDADE - PROGRAMA "CUIDA-TE" REGRESSOU A CAMPO MAIOR

No seguimento das atividades desenvolvidas no ano letivo anterior, o Projeto Escola Saudável também se candidatou  este ano à medida 1, do programa "CUIDA-TE", promovido pelo Instituto Português do Desporto e da Juventude, tendo sido o nosso Agrupamento novamente contemplado. 

A equipa móvel do programa "Cuida-te", com técnicos especializados na área da saúde juvenil, nomeadamente, no domínio da sexualidade, esteve durante todo o dia de 6 de dezembro, na Escola Secundária de Campo Maior. Desta vez, o público-alvo centrou-se em todas as turmas do 10.º ano de escolaridade (quer do ensino regular, quer do ensino profissional), embora também outros alunos tenham visitado o "gabinete móvel" estacionado à porta da escola.

Esta medida desenvolve-se no âmbito de várias parcerias com entidades públicas e privadas, neste caso particular, com especial relevo para a Associação para o Planeamento da Família (APF) - delegação de Évora, cuja equipa devidamente apetrechada, além do carácter informativo e de sensibilização, fez de igual modo, o atendimento e aconselhamento dos jovens participantes nas sessões.

O programa "cuida-te" no ano anterior:
http://pescm.blogspot.pt/2011/12/habitos-saudaveis-com-programa-cuida-te.html 

Para saber mais:
- http://juventude.gov.pt/SaudeSexualidadeJuvenil/ProgramaCUIDATE/Paginas/programa-cuida-te.aspx#IpjTitle4 
- http://www.apf.pt/


Hábitos saudáveis com Programa CUIDA-TE na nossa escola

O Programa CUIDA-TE é promovido pelo Instituto Português da Juventude (IPJ), que se desenvolve em parceria com várias entidades, quer públicas, quer privadas, no intuito de promoverem estilos de vida saudáveis nos jovens, com objetivos bem definidos no âmbito da saúde juvenil.
No âmbito desta iniciativa, o Projeto Escola Saudável do Agrupamento de Escolas de Campo Maior candidatou-se e foi contemplado com a visita da unidade móvel, que trabalhou a temática dos hábitos saudáveis junto dos nossos jovens do Ensino Secundário. Os temas centrais foram a sexualidade, nomeadamente, no âmbito da contraceção e também, o consumo de aditivos. Foram várias as turmas que estiveram presentes nestas sessões e participaram nas atividades. As sessões foram animadas, participativas, enriquecedoras e esclarecedoras.
As imagens da ação num ESTILO SAUDÁVEL!
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Para saber mais sobre o Programa CUIDA-TE ver:

A educação sexual nas escolas

O ano letivo 2011/2012 está no seu início, os professores e alunos estão a conhecer-se, na sua forma de trabalharem em conjunto e harmonia, perspetivando um processo ensino-aprendizagem que inclua o desenvolvimento integral do aluno. Este desenvolvimento integral inclui, obviamente, também a educação para a saúde nas suas variadas vertentes, das quais, a educação sexual é um dos exemplos.

A educação sexual nas escolas foi estabelecida formalmente através da Lei 60/2009, de 6 de Agosto (vide: http://legislacao.min-edu.pt/np4/np3content/?newsId=4096&fileName=lei_60_2009.pdf) e regulamentada pela Portaria n.º 196-A/2010, de 9 de Abril (vide: http://legislacao.min-edu.pt/np4/np3content/?newsId=4728&fileName=portaria_196A_2010.pdf). Neste normativo legal, dá-se relevo ao desenvolvimento dos respetivos conteúdos no quadro das áreas curriculares não disciplinares, o que agora ao nível do 3.º ciclo, se torna mais restritivo com a eliminação do Estudo Acompanhado e da Área-Projeto, restando a Formação Cívica, que aliás tem um papel fulcral contemplado no ponto 2 do Artigo 3.º da Portaria n.º 196-A/2010. A transversalidade da educação sexual é mencionada e reforçada várias vezes nos referidos diplomas, salientando-se a necessidade de ser completada pelas diferentes áreas disciplinares. A educação sexual deverá estar também presente no Projeto Educativo do Agrupamento.

As cargas horárias mínimas destinadas a esta temática são de 6 horas para o 1.º e 2.º Ciclo e de 12 horas para o 3.º Ciclo e Secundário e os objetivos mínimos devem contemplar os seguintes conteúdos:

No 1.º ciclo (1.º ao 4.º anos)
·         Noção de corpo;
·         O corpo em harmonia com a Natureza e o seu ambiente social e cultural;
·         Noção de família;
·         Diferenças entre rapazes e raparigas;
·         Proteção do corpo e noção dos limites, dizendo não às aproximações abusivas.

2.º ano
Para além das rubricas incluídas nos programas de meio físico, o professor deve esclarecer os alunos sobre questões e dúvidas que surjam naturalmente, respondendo de forma simples e clara.

3.º e 4.º anos
Para além das rubricas incluídas nos programas de meio físico, o professor poderá desenvolver temas que levem os alunos a compreender a necessidade de proteger o próprio corpo, de se defender de eventuais aproximações abusivas, aconselhando que, caso se deparem com dúvidas ou problemas de identidade de género, se sintam no direito de pedir ajuda às pessoas em quem confiam na família ou na escola.

No 2.º ciclo (5.º e 6.º anos)
·         Puberdade — aspetos biológicos e emocionais;
·         O corpo em transformação;
·         Caracteres sexuais secundários;
·         Normalidade, importância e frequência das suas variantes biopsicológicas;
·         Diversidade e respeito;
·         Sexualidade e género;
·         Reprodução humana e crescimento; contraceção e planeamento familiar;
·         Compreensão do ciclo menstrual e ovulatório;
·         Prevenção dos maus tratos e das aproximações abusivas;
·         Dimensão ética da sexualidade humana.

No 3.º ciclo (7.º ao 9.º anos)
·         Dimensão ética da sexualidade humana:
·         Compreensão da sexualidade como uma das componentes mais sensíveis da pessoa, no contexto de um projeto de vida que integre valores (por exemplo: adectos, ternura, crescimento e maturidade emocional, capacidade de lidar com frustrações, compromissos, abstinência voluntária) e uma dimensão ética;
·         Compreensão da fisiologia geral da reprodução humana;
·         Compreensão do ciclo menstrual e ovulatório;
·         Compreensão do uso e acessibilidade dos métodos contracetivos e, sumariamente, dos seus mecanismos de Acão e tolerância (efeitos secundários);
·         Compreensão da epidemiologia das principais IST em Portugal e no mundo (incluindo infeção por VIH/vírus da imunodeficiência humana — HPV2/vírus do papiloma humano — e suas consequências) bem como os métodos de prevenção. Saber como se protege o seu próprio corpo, prevenindo a violência e o abuso físico e sexual e comportamentos sexuais de risco, dizendo não a pressões
·         emocionais e sexuais;
·         Conhecimento das taxas e tendências de maternidade e da paternidade na adolescência e compreensão do despectivo significado;
·         Conhecimento das taxas e tendências das interrupções voluntárias de gravidez, suas sequelas e despectivo significado;
·         Compreensão da noção de parentalidade no quadro de uma saúde sexual e reprodutiva saudável e responsável;
·         Prevenção dos maus tratos e das aproximações abusivas

No Ensino secundário
Compreensão ética da sexualidade humana.

Sem prejuízo dos conteúdos já enunciados no 3.º ciclo, sempre que se entenda necessário, devem retomar -se temas previamente abordados, pois a experiência demonstra vantagens de se voltar a abordá-los com alunos que, nesta fase de estudos, poderão eventualmente já ter iniciado a
vida sexual ativa. A abordagem deve ser acompanhada por uma reflexão sobre atitudes e comportamentos dos adolescentes na atualidade:

Compreensão e determinação do ciclo menstrual em geral, com particular atenção à identificação, quando possível, do período ovulatório, em função das características dos ciclos menstruais.

Informação estatística, por exemplo sobre:
·         Idade de início das relações sexuais, em Portugal e na UE;
·         Taxas de gravidez e aborto em Portugal;
·         Métodos contracetivos disponíveis e utilizados; segurança proporcionada por diferentes métodos; motivos que impedem o uso de métodos adequados;
·         Consequências físicas, psicológicas e sociais da maternidade e da paternidade de gravidez na adolescência e do aborto;
·         Doenças e infeções sexualmente transmissíveis (como infeção por VIH e HPV) e suas consequências;
·         Prevenção de doenças sexualmente transmissíveis;
·         Prevenção dos maus tratos e das aproximações abusivas.


O Projeto Escola Saudável do Agrupamento de Escolas de Campo Maior (PES) tem dedicado especial atenção à educação sexual em meio escolar, promovendo várias atividades destinadas a diferentes públicos-alvo, no seio da coordenação que desenvolve em articulação com os diretores de turma em relação aos respetivos projetos, quer disponibilizando diversos recursos, quer através do blogue, quer através da plataforma moodle. Recorrendo à etiqueta educação sexual da barra lateral direita e à etiqueta recursos, surgirão as várias publicações referentes à temática da sexualidade e a propostas de recursos a aplicar.

A exemplo dos anos anteriores¸ ao longo deste ano letivo o PES continuará a sua missão de promoção da saúde em meio escolar, disponibilizando-se e contando também com a colaboração de toda a comunidade educativa.


(Texto escrito ao abrigo do acordo ortográfico)

Um destaque saudável - CANAL FAMÍLIA DO PORTAL SAPO - onde sexualidade, pedagogia e outros temas não são tabu.

As preocupações dos pais e Encarregados de Educação "esbarram" nos anseios comuns da maioria das famílias em relação aos jovens e crianças em idade escolar, destacando-se os temas da sexualidade, das necessidades educativas especiais, das relações familiares, dos comportamentos, do sucesso escolar e inserção na vida activa como matérias transversais à maioria. Das leituras e habitual procura de informação que o Projecto Escola Saudável do Agrupamento de Escolas de campo Maior (PES), destacamos o canal FAMÍLIA - Guia de Pais - do portal SAPO, onde estes e outros temas são abordados, de forma simples, mas esclarecedora, existindo dossiês completos sobre os assuntos mais pertinentes, abrangendo um leque diversificado de interesses.


DOSSIÊS COMPLETOS COM SUGESTÕES SOBRE: 
Sexualidade
http://familia.sapo.pt/adolescente/sexualidade/guia_para_pais/
http://familia.sapo.pt/adolescente/sexualidade/guia_para_jovens/

Educação/Necessidades Educativas Especiais
http://familia.sapo.pt/familia/educacao_e_pedagogia/
http://familia.sapo.pt/familia/educacao_e_pedagogia/index2.html
http://familia.sapo.pt/familia/educacao_e_pedagogia/index3.html
http://familia.sapo.pt/familia/educacao_e_pedagogia/index4.html
http://familia.sapo.pt/familia/educacao_e_pedagogia/index5.html

http://familia.sapo.pt/crianca/educacao/
http://familia.sapo.pt/crianca/educacao/index2.html
http://familia.sapo.pt/crianca/educacao/index3.html
http://familia.sapo.pt/crianca/educacao/index4.html
http://familia.sapo.pt/crianca/educacao/index5.html
http://familia.sapo.pt/crianca/educacao/index6.html

Questões comportamentais e relacionais
http://familia.sapo.pt/adolescente/comportamento/
http://familia.sapo.pt/adolescente/comportamento/index2.html
http://familia.sapo.pt/crianca/emocoes/
http://familia.sapo.pt/adolescente/comportamento/index2.html
http://familia.sapo.pt/articles/familia/saber_viver/

Actualidade
- http://familia.sapo.pt/artigos/actualidade/noticias/

PARA CONSULTAR E GUARDAR NOS FAVORITOS

VIH... e já passaram 30 anos e continua a infectar 2500 jovens por dia!

Neste domingo, 5 de Junho, decorrem 30 anos desde que em 1981 o Centro de Controlo de Doenças de Atlanta, nos Estados Unidos da América identificou os 5 primeiros casos, que viriam depois a ser diagnosticados como casos de SIDA (Síndrome de Imunodeficiência Adquirida). Decorridos estes 30 anos, apesar dos enormes avanços e do desmantelamento de diversos mitos (que foram avassaladores como fonte de desinformação para que tomasse enormes proporções em todo o mundo), continuam a ser infectados perto de 2500 jovens por dia, em que a maioria é, de acordo com as estatísticas, do sexo feminino. Esta prevalência maior no sexo feminino (cerca de 60%) explica-se pela maior vulnerabilidade biológica, desigualdade social e exclusão. A taxa etária de maior incidência situa-se entre os 15 e os 24 anos de idade.


Um paradoxo, é o facto de uma larga percentagem de jovens infectados no mundo ocidental serem jovens informados e, apesar desta situação, arriscam mesmo sabendo que a SIDA continua a matar, negligenciando quer a própria saúde, como a de outros, visto que não sabendo serem portadores, com os seus comportamentos, ajudam na disseminação do VIH noutros jovens. É que apesar dos avanços nos medicamentos anti-retrovirais, a SIDA ainda não tem cura.

Certos comportamentos de alto risco – tais como o início precoce da actividade sexual, a gravidez adolescente e o consumo de drogas – são sinais de que algo não está bem no ambiente em que vivem os jovens adolescentes, e podem estar associados à violência, exploração, maus-tratos e negligência.

Estes dados inéditos foram publicados no relatório “Oportunidades na crise: prevenir o HIV desde o início da adolescência até à jovem idade adulta”, da autoria da UNICEF, ONUSIDA, UNESCO, FNUAP, OIT, OMS e Banco Mundial.

O VIH EXISTE E MATA. 

PROTEJA-SE!

USE O PRESERVATIVO!


Fonte:




Para saber mais sobre VIH/SIDA:

Vacina contra o cancro do cólo do útero também eficaz em mulheres com mais de 24 anos

Em edições anteriores, o Projecto Escola Saudável do Agrupamento de Escolas de Campo Maior (PES) já publicou informações sobre a prevenção do cancro do cólo do útero através do papiloma vírus humano, que se transmite por via sexual, apelando para uma sexualidade responsável e para a importância da vacinação no combate a esta doença, que continua a afectar muitas pessoas (vide http://pescm.blogspot.com/search/label/cancro%20do%20c%C3%B3lo%20do%20%C3%BAtero). 

A campanha Passa a Palavra é um apelo à entreajuda, para que todas as mulheres possam realizar rastreio para um eventual diagnóstico precoce da doença  para a vacinação das jovens, de forma a tentar-se reduzir de forma significativa esta doença, que mata 300 mulheres por ano.   

A vacina contra o vírus do papiloma humano já integrou o Plano Nacional de Vacinação, garantida que está a sua eficácia na imunidade de jovens, principalmente, antes de iniciarem uma vida sexual activa. A dúvida persistia, se esta taxa de eficácia seria significativa em mulheres de nível etário superior (entre os 24 anos e os 45 anos). A publicação dos resultados preliminares de um estudo que incide neste grupo etário demonstra que é igualmente viável a vacinação de mulheres depois dos 24 anos de idade. Estas conclusões foram publicadas no  British Journal of Cancer 

Desde o ano passado que existiam recomendações da Agência Europeia do medicamento para que todas as mulheres até aos 45 anos fossem vacinadas e, não somente, até aos 26 anos, como acontecia. O nosso país também seguiu esta linha, tendo alargado de forma progressiva o plano e idade de vacinação, de acordo com os dados validados cientificamente que vão sendo publicados.  

Fontes: 
Publicações anteriores sobre vírus do papiloma humano e cancro do cólo do útero: 

Guiões de Educação - Género e Cidadania - Pré-Escolar e 3.º Ciclo - Lei 60/2009


 No âmbito da Lei 60/2009 relativa à educação sexual em meio escolar, o Projecto Escola Saudável do Agrupamento de Escolas de Campo Maior (PES) divulga guiões de educação - Género e Cidadania - que foram  publicados pela Comissão para a Cidadania e Igualdade de Género (CIG) e validados curricularmente pela Direcção Geral de Inovação e de Desenvolvimento Curricular (DGIDC) e, que no corrente ano lectivo, estão a ser aplicados em algumas escolas piloto em diferentes regiões do país. 


Constituem bons recursos de trabalho, que devem ser aplicados no seguimento de uma Oficina de Formação designada por Género e Cidadania, acreditada pelo Conselho Científico e Pedagógico da Formação Contínua e, monitorizada a sua execução, conjuntamente, pela DGIDC, pelas DRE e pela CIG.

Estes recursos têm como finalidade o desenvolvimento de estratégias de apoio à promoção de uma efectiva educação de raparigas e de rapazes para o exercício da cidadania democrática. Estas estratégias pressupõem, da parte das/os docentes uma atitude mais atenta de forma a, nas actividades educativas, desconstruírem e contrariarem concepções e comportamentos estereotipados relativamente ao género.

Os Guiões de Educação - Género e Cidadania 

Fonte:
http://sitio.dgidc.min-edu.pt/espaco_noesis/Documents/BOLETIM/boletimABRIL.pdf

Endereço electrónico dos Guiões de Educação - Género e Cidadania:

Educação sexual - Recursos pedagógicos - Cadernos PRESSE da ARS-Norte, Departamento de Saúde Pública

Programa da ARS-Norte
No âmbito da Educação Sexual, prevista na Lei 60/2009, o Projecto Escola Saudável do Agrupamento de Escolas de Campo Maior (PES) disponibiliza um conjunto de cadernos de actividades, desenvolvidos e promovidos pelo Departamento de Saúde Pública da ARS do Norte, que preconizam a abordagem de áreas temáticas, os respectivos objectivos, sugestões pedagógicas com propostas de actividades e de avaliação, visando constituir um instrumento orientador dos educadores. Esta iniciativa, enquadra-se no PRESSE – Programa Regional de Educação Sexual em Saúde Escolar, desenvolvido pela ARS-Norte, mas que se enquadra nas necessidades emergentes transversais ao país nesta temática e é um exemplo de boas práticas a seguir. No Alentejo também se estão a desenvolver boas práticas e nesta, como em todas as temáticas, a partilha e a troca de experiências são peças fundamentais para o sucesso no alcance de objectivos comuns.

Para acesso aos recursos basta clicar nos ícones abaixo.

VIVA A SEXUALIDADE DE FORMA RESPONSÁVEL!

Para saber mais sobre a iniciativa PRESSE da ARS - Norte:
http://portal.arsnorte.min-saude.pt/portal/page/portal/presse

PARABÉNS! Há 25 anos nasceu o primeiro bebé-proveta Português!

Primeiro bebé-proveta português nasceu há 25 anos e na altura foi uma "revolução" (SAPO)
O Projecto Escola Saudável do Agrupamento de Escolas de Campo Maior dá os parabéns ao "primeiro filho" da fertilização in vitro" português e aos avanços tecnológicos e científicos que a reprodução medicamente assistida desenvolveu nas últimas décadas.

Faz amanhã, 25 de Fevereiro, 25 anos, que nasceu pela primeira vez em Portugal um bebé como resultado da técnica de reprodução medicamente assistida de fertilização in vitro - FIV . Foi no Hospital de Santa Maria, em Lisboa. Neste quarto de século que passou, milhares de bebés se sucederam, com algumas inovações, mas as técnicas e princípio base continuam a ser muito semelhantes.

O primeiro bebé-proveta  no mundo ficou mundialmente famoso (neste caso, famosa) e foi Louise Brown, que nasceu em 1978, graças à aplicação da técnica por Robert Edwards (Prémio Nobel da Medicina em 2010) e Patrick Steptoe, já falecido.

Em Portugal, a técnica foi desenvolvida com sucesso pela primeira vez em 1986, através de uma parceria que envolveu  o Hospital de Santa Maria, em Lisboa, e o Laboratório de Biologia Molecular do Instituto Gulbenkian de Ciência, coordenada pelo Dr.António Pereira Coelho. Hoje, já solucionou problemas de fertilidade a inúmeros casais.

Fonte:
http://noticias.sapo.pt/info/artigo/1132191.html

SEXUALIDADE EM DISCUSSÃO - Sessões interactivas - PROJECTO MUNDO BRILHANTE

O Projecto Escola Saudável do Agrupamento de Escolas de Campo Maior (PES), à semelhança do ano lectivo anterior e no seguimento (videhttp://pescm.blogspot.com/2010/01/palestra-interactiva-as-melhores-formas.html e http://pescm.blogspot.com/2010/01/alunos-e-encarregados-de-educacao.html)  da boa aceitação e solicitações, convidou novamente o Projecto "Mundo Brilhante" para dinamizar sessões interactivas sobre sexualidade e adolescência na "nossa casa".  

Em Dezembro, mais concretamente no fim de tarde do dia 21, o Dr. Alfredo Leite dinamizou uma sessão interactiva e de discussão para Encarregados de Educação, subordinada ao tema "As melhores formas de promover a saúde do seu filho", onde existiu um precioso espaço de intervenção e esclarecimento de dúvidas sobre temas pertinentes, onde a adolescência, os afectos e a sexualidade tiveram papel de destaque. Os pais presentes foram bastante participativos, ora relatando situações para as quais solicitavam sugestões, ora partilhando vivências e experiências úteis a todos.

Já em Janeiro, durante toda a 5.ª feira do dia 27, vários grupos de alunos participaram de forma activa e interessada, em pequenas sessões interactivas, com uma duração aproximada de 45 minutos, e que tiveram como lema principal o título "SOS - Corpo em Mudança", numa clara alusão às transformações, dilemas e dúvidas que surgem durante a adolescência.  Apesar do nome em comum, as sessões foram distintas, tendo em consideração o grupo a que se destinavam, sendo que neste ano lectivo, integraram momentos dirigidos para o 2.º Ciclo, para o 3.º Ciclo e para o Ensino Secundário, em que para algumas turmas, foi aplicada a segunda parte duma formação que se iniciou no ano anterior. Todos os alunos se mostraram interessados, colaborantes e atentos. Não existiu "público difícil", mas apenas público diferente. Os temas, além de cativantes e de irem ao encontro das suas necessidades e dúvidas, foram explorados de uma forma dinâmica, interactiva, com recurso a uma linguagem acessível, mas cuidada e incisiva, adequada ao nível de ensino e etário de cada grupo das sessões, bem como, à dinâmica intrínseca de cada conjunto.




Estes "pequenos momentos" foram de discussão, de reflexão e, sobretudo, de formação pessoal. Não existiram tabus ou preconceitos e, com o profissionalismo que caracteriza o Dr. Alfredo Leite, foram dadas respostas e "apontados caminhos", para que cada um possa fazer o seu trajecto individual, que passa pelas salas de aula, pela escola, pela família e sociedade. 





Para saber mais sobre o projecto "Mundo Brilhante":
  

Gravidez na adolescência - 12 nascimentos por dia em Portugal

Apesar do número de grávidas adolescentes estar a diminuir em Portugal, ainda nascem, em média, 12 bebés/dia de mães com idades compreendidas entre os 11 e os 19 anos (o que implica mais de 4 mil grávidas adolescentes por ano). De acordo com dados da Organização das Nações Unidas (ONU), Portugal tem ainda um dos valores mais altos de fertilidade adolescente da Europa. Na União Europeia dos 27, o nosso país ocupa a oitava posição.

O agravamento da situação económica do país pode fazer temer um aumento destes números, pois a maioria dos estudos associa a prevalência de gravidez na adolescência a níveis sócio-económicos mais baixos e, a que ausência de perspectiva futura de emprego, leve a que as jovens se centrem no papel de maternidade como projecto de vida.

Estes dados reforçam a necessidade da educação sexual na comunidade escolar, que é também um dos objectivos fundamentais do Projecto Escola Saudável do Agrupamento de Escolas de Campo Maior.

Fonte:

Para saber mais sobre reprodução e educação sexual: