VIH... e já passaram 30 anos e continua a infectar 2500 jovens por dia!

Neste domingo, 5 de Junho, decorrem 30 anos desde que em 1981 o Centro de Controlo de Doenças de Atlanta, nos Estados Unidos da América identificou os 5 primeiros casos, que viriam depois a ser diagnosticados como casos de SIDA (Síndrome de Imunodeficiência Adquirida). Decorridos estes 30 anos, apesar dos enormes avanços e do desmantelamento de diversos mitos (que foram avassaladores como fonte de desinformação para que tomasse enormes proporções em todo o mundo), continuam a ser infectados perto de 2500 jovens por dia, em que a maioria é, de acordo com as estatísticas, do sexo feminino. Esta prevalência maior no sexo feminino (cerca de 60%) explica-se pela maior vulnerabilidade biológica, desigualdade social e exclusão. A taxa etária de maior incidência situa-se entre os 15 e os 24 anos de idade.


Um paradoxo, é o facto de uma larga percentagem de jovens infectados no mundo ocidental serem jovens informados e, apesar desta situação, arriscam mesmo sabendo que a SIDA continua a matar, negligenciando quer a própria saúde, como a de outros, visto que não sabendo serem portadores, com os seus comportamentos, ajudam na disseminação do VIH noutros jovens. É que apesar dos avanços nos medicamentos anti-retrovirais, a SIDA ainda não tem cura.

Certos comportamentos de alto risco – tais como o início precoce da actividade sexual, a gravidez adolescente e o consumo de drogas – são sinais de que algo não está bem no ambiente em que vivem os jovens adolescentes, e podem estar associados à violência, exploração, maus-tratos e negligência.

Estes dados inéditos foram publicados no relatório “Oportunidades na crise: prevenir o HIV desde o início da adolescência até à jovem idade adulta”, da autoria da UNICEF, ONUSIDA, UNESCO, FNUAP, OIT, OMS e Banco Mundial.

O VIH EXISTE E MATA. 

PROTEJA-SE!

USE O PRESERVATIVO!


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