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Dia Mundial da Consciencialização do Autismo - 2 de abril de 2012

A Organização das Nações Unidas (ONU) criou em 2007 o Dia Mundial da Consciencialização do Autismo que se assinala hoje, dia 2 de abril, no intuito de informar e consciencializar a população mundial para esta problemática que afeta o desenvolvimento das crianças. Existem várias perturbações no espectro do autismo, que estão geralmente associadas a dificuldades de utilização da imaginação, em aceitar alterações de rotinas, a um défice de atenção e de concentração, à falta de motivação e à exibição de comportamentos estereotipados. É fundamental um diagnóstico precoce e um acompanhamento eficaz.

O autismo é uma das mais graves perturbações de desenvolvimento da criança, que resulta numa incapacidade que se prolonga durante toda a vida. Manifesta-se através de dificuldades muito específicas ao nível da interação social, da aquisição e uso convencional da comunicação e da linguagem, pela restrita variedade de interesses e alterações do comportamento.

Neste fim de semana, foi editado em Portugal o livro "Maria e eu", que retrata o autismo em banda desenhada e que pode ser encarado com um manual não convencional para educadores e profissionais que têm que lidar com este tipo de problemas. O Projeto Escola Saudável do Agrupamento de Escolas de Campo Maior (PES) aconselha a leitura deste livro criado pelo lustrador espanhol Miguel Gallardo que desenhou a história da filha María, autista, e o seu relacionamento com a sociedade.

A Associação dos Amigos do Autismo (AMA)é uma organização portuguesa que foi criada em Junho de 2008, por um grupo de pais, médicos, técnicos de saúde, terapeutas, psicólogos, Professores, educadores, advogados, empresários e demais cidadãos empenhados nos cuidados especiais das crianças e jovens com Perturbações do Espectro do Autismo (PEA) e que tem desenvolvido trabalho unicamente dedicado a esta causa.

Fontes
 http://saude.sapo.pt/noticias/saude-em-familia/hoje-assinala-se-o-dia-mundial-da-consciencializacao-do-autismo.html

Mania ou depressão!

O Projecto Escola Saudável (PES) já abordou neste blogue a questão das doenças e distúrbios comportamentais na puberdade e adolescência, que de uma forma ou outra, têm influência na vida escolar dos jovens. Desta vez, deixamos uma sugestão de leitura do canal saúde do Portal SAPO sobre a doença bipolar.

"A doença bipolar na criança surge, normalmente, após a puberdade, por volta dos 11 ou 12 anos, embora haja registos de casos pré-púberes. Segundo alguns estudos, a doença bipolar tem uma componente genética, pelo que «as crianças com parentes de primeiro grau são potenciais candidatos ao desenvolvimento da doença». Estes jovens manifestam alterações de humor, que varia entre a mania (elação do humor) e a depressão.

«O diagnóstico na criança é dificultado pela duração e variação dos episódios, já que, regra geral, não duram os sete dias que são necessário para se determinar um episódio de mania», explica Paula Correia, pedopsiquiatra do Centro Hospital da Cova da Beira, na Covilhã.

Como a criança pequena não consegue transmitir através da linguagem verbal o que está a acontecer dentro de si, «é difícil para os outros (família e grupo de pares) entenderem o que se está a passar». E isto decorre do facto de haver uma «inconstância do humor», que alterna entre a euforia e a tristeza. Uma criança que sofre de uma doença bipolar pode, inclusive, manifestar sentimentos «megalómanos» face à realidade envolvente num momento, mas, passado algum tempo, sentir-se inferiorizada.

Que sintomas?

Na maioria dos casos a hiperactividade é um sinal muito frequente. Mas, segundo a pedopsiquiatra, têm de estar presentes outros sintomas como: «a grandiosidade, a fuga de ideias, a elação do humor». Com base nestes elementos consegue-se traçar um diagnóstico «preciso e longitudinal», que é efectuado ao longo do tempo. «É necessário ter em atenção a mudança de comportamento da criança e as alterações no estado mental», esclarece.

Já na adolescência, embora os sintomas sejam semelhantes aos da criança, com a diferença que têm um prolongamento maior no tempo, «há um risco de tentativa de suicídio». Para evitar estas situações, para além da terapêutica farmacológica, que consiste na prescrição de estabilizadores de humor, «tem de haver um apoio psicológico dos jovens e da família»."
  
in:  http://saude.sapo.pt/artigos/senior/ver.html?id=1031909&pagina=1

PREVENÇÃO ESCOLAR DE DOENÇAS COMPORTAMENTAIS

O Projecto Escola Saudável (PES) da Secundária de Campo Maior tomou conhecimento através de notícia da agência LUSA que uma equipa de investigadores da Universidade do Minho defendeu hoje, 8 de Abril de 2010, em documento enviado ao Governo, a necessidade de criação de um plano nacional de prevenção escolar para as doenças relacionadas com os comportamentos.
O grupo, liderado pelo professor José Precioso, do Instituto de Educação, pede ainda a criação de uma disciplina de Educação para a Saúde (EpS), e aborda áreas como a da transversalidade, necessidade de formação de professores, diagnóstico precoce e tratamento, envolvimento dos pais e formação parental.

O grupo que desenvolveu o estudo na Universidade do Minho propõe a criação de um observatório de EpS e de um grupo de trabalho para reorganizar a disciplina e para melhorar a cooperação entre os serviços de saúde e a escola.

mais informações em:
http://tv1.rtp.pt/noticias/index.php?t=Estudo-da-UMinho-defende-plano-nacional-de-prevencao-escolar-para-doencas-relacionadas-com-comportamentos.rtp&article=334420&layout=10&visual=3&tm=8

http://noticias.sapo.pt/lusa/artigo/10893344.html