O nosso distrito é dos que apresenta menores índices de sinistralidade no país mas ainda tem uma grande margem de progressão para ser melhorada, pois os acidentes continuam a acontecer e, tal como previamente anunciado, o Projeto Escola Saudável do Agrupamento de Escolas de Campo Maior (PES) apresenta neste espaço algumas propostas concretas para uma maior prevenção rodoviária. Estas propostas não têm o ensejo de ultrapassar, nem de substituir ninguém e são meras sugestões, num exercício pleno de cidadania, para serem apreciadas pelas respetivas entidades competentes, reportando-se a situações particulares da vila de Campo Maior, que todos queremos melhorar, dando o nosso contributo.
As nossas propostas
Proposta 1
A Escola Secundária do Agrupamento de Escolas de Campo Maior localiza-se na rua João de Portugal, sendo comum estarem nessa rua vários grupos de jovens. É também uma via com razoável tráfego automóvel, por vezes com velocidade excessiva atendendo à proximidade de uma escola e à grande quantidade de pessoas na rua. No sentido de prevenirmos acidentes, nomeadamente atropelamentos, o Projeto Escola Saudável propõe para esta rua a colocação de passadeiras elevadas junto da Escola Secundária, à semelhança do que já acontece nas proximidades da Escola Básica São João Baptista. Também sugerimos a existência de uma passadeira semelhante na rua Francisco Xara (que aliás, já tem uma passadeira elevada a meio) junto ao cruzamento que dá acesso à rua da Escola Secundária. A localização para as passadeiras aparece assinalada com setas ma imagem. Estas medidas obrigariam os automobilistas a reduzirem a velocidade, não sendo também de descurar, a colocação de sinalética vertical, quer em relação à passagem de peões, quer em relação à proximidade de um estabelecimento escolar.
Proposta 2
Nos cruzamentos de acesso à Avenida Calouste Gulbenkian (quem vem das várias ruas perpendiculares) a visibilidade é muito reduzida devido aos estacionamentos e às árvores, obrigando os automobilistas a entrarem muito dentro da via, sem garantias de segurança. Para estes pontos, o PES sugere a colocação de espelhos nos locais de menor visibilidade de forma a aumentar a segurança nas manobras.
Proposta 3
Quem pára junto dos estabelecimentos do ensino pré-escolar e do ensino de 1.º ciclo a observar os carros que transportam crianças (quer nos horários de entrada, quer nos horários de saída) consegue contar diariamente vários casos em que estas não são transportadas em segurança. É comum virem sentadas nos bancos de trás sem cadeira apropriada, ou caso venham nesta, não usam cintos de segurança, bem como, em muitos casos do pré-escolar, vêm ao colo de pais ou avós. A desculpa é sempre a mesma, o trajeto é curto e a viagem é pequena e a baixa velocidade e, claro, o condutor alega conduzir com extrema cautela. Mas as estatísticas "deitam por terra" aquilo que no fundo, são "desculpas esfarrapadas". A grande maioria dos acidentes graves e muito graves com crianças ocorre em trajetos muito curtos (inferiores a 500 metros), exatamente pelo que surge refletido nas alegações dos condutores: O EXCESSO DE CONFIANÇA!
É uma questão de bom senso e as autoridades podem desempenhar um papel fundamental nesta matéria, estando presentes junto das escolas nos horários de maior afluência, abordando os condutores, sensibilizando-os e, quando necessário, aplicando coimas.
A SEGURANÇA RODOVIÁRIA COMEÇA EM CADA UM DE NÓS, QUALQUER QUE SEJA O MEIO DE TRANSPORTE USADO.
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