Dia internacional de tolerância zero à mutilação genital feminina - também é uma realidade portuguesa

No dia 6 de fevereiro, assinalou-se o dia internacional de tolerância zero  à mutilação genital. A mutilação genital feminina continua a ser uma prática horrenda e sangrenta, que todos temos a obrigação de denunciar e repudiar. Não é exclusiva dos continentes africanos e asiáticos. Também existe na Europa, bem como, no nosso país. Em Portugal ainda não há números, mas a responsável pelo departamento de saúde reprodutiva da Direcção-Geral da Saúde (DGS) garante que o facto de não existirem dados estatísticos “não significa que  a mutilação genital feminina não seja uma realidade”.

No sentido de ajudar os profissionais de saúde a “procurar” estes casos e a saber orientá-los, foram já traduzidos diversos documentos e promovidas acções de formação. A Associação para o Planeamento da Família (APF) e a Amnistia Internacional Portugal (AI) têm tido neste campo um papel importante, tentando sensibilizar a população através da elaboração de estudos e promoção de workshops e acções de formação (através de uma campanha a nível europeu).

No ano letivo anterior, o Projeto Escola Saudável de Campo Maior associou-se à petição europeia contra a mutilação genital feminina

A mutilação genital feminina inclui procedimentos que alteram intencionalmente os órgãos genitais femininos por motivos não médicos, não tendo qualquer benefício para as mulheres. A Organização Mundial de Saúde (OMS) estima que cerca de 140 milhões de raparigas e mulheres em todo o mundo tenham sido submetidas a esta prática. A MGF é mais comum nas regiões oeste, este e nordeste de África, em alguns países da Ásia e do Médio Oriente, e entre migrantes destas áreas. 

A Direção Geral de Saúde publicou orientações para identificar e prevenir casos de mutilação genital feminina.

TODOS CONTRA A MUTILAÇÃO GENITAL FEMININA!
TOLERÂNCIA ZERO À MGF!

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