A saúde escolar na parceria entre ministérios

A educação para a saúde em meio escolar tem tido um incremento nos últimos anos, sendo-lhe dada maior importância por todas as partes envolvidas, que vão desde o papel institucional ao papel individual, interpretado pelos diferentes "actores", que incluem professores, funcionários, alunos e, obviamente, famílias.

A promoção da saúde em meio escolar tem beneficiado de clarificações, normativos e enquadramento legal, que têm estado em permanente desenvolvimento, nomeadamente, em termos da educação sexual, entre outras temáticas.

O Projecto Escola Saudável (PES) da Secundária de Campo Maior tem ao longo dos seus anos de existência, seguido as premissas que estão na base da educação para a saúde e da promoção da saúde em meio escolar, esperando ter contribuido para fomentar hábitos saudáveis em toda a comunidade.

Mais informações sobre saúde escolar e educação para a saúde:
http://www.min-saude.pt/portal/conteudos/informacoes+uteis/saude+escolar/educacaosaude.htm
http://www.min-saude.pt/portal/conteudos/informacoes+uteis/saude+escolar/educacaosexual.htm
http://sitio.dgidc.min-edu.pt/saude/Paginas/default.aspx
 http://www.dgidc.min-edu.pt/saude/Paginas/Grupo_Trabalho_Edu-Sexual.aspx
http://www.dgidc.min-edu.pt/saude/Documents/GTES_RELATORIO_FINAL.pdf

Áreas prioritárias:
http://sitio.dgidc.min-edu.pt/SAUDE/Paginas/areas_Prioritarias.aspx -  incluem legislação e materiais de apoio
Protocolo entre Ministério da Educação e Ministério da Saúde:

Legislação de suporte:
http://min-edu.pt/np3content/?newsId=4728&fileName=portaria_196A_2010.pdf
http://min-edu.pt/np3content/?newsId=4469&fileName=portaria_1242_2009.pdf
http://min-edu.pt/np3content/?newsId=4096&fileName=lei_60_2009.pdf
http://min-edu.pt/np3content/?newsId=1185&fileName=despacho_2506_2007.pdf
http://min-edu.pt/np3content/?newsId=1184&fileName=despacho_25995_2005.pdf
http://min-edu.pt/np3content/?newsId=1183&fileName=despacho_19737_2005.pdf


COM A AJUDA DE TODOS, VAMOS CONTINUAR A TRABALHAR A SAÚDE EM MEIO ESCOLAR!

Dia Nacional da Luta Contra a Paramiloidose - doença dos pezinhos

No passado dia 16 de Junho, comemorou-se pela primeira vez o Dia Nacional da Luta Contra a Paramiloidose - doença dos pezinhos - que se assinalou no Porto, no Hospital de Santo António.
O Projecto Escola Saudável (PES) da Secundária de Campo Maior regista com agrado a criação este dia, que se justificava há muito tempo, pela grande incidência desta doença hereditária em Portugal, que é o país do mundo onde se verifica maior prevalência.   

A Paramiloidose é uma patologia rara, neurológica e hereditária. Os primeiros sintomas surgem por volta dos 30 anos, inicia-se nos membros inferiores (daí a designação “Doença dos Pezinhos”), mas vai progredindo de forma ascendente, acabando por afectar a sensibilidade e a capacidade motora dos membros inferiores e superiores. Sem tratamento, é geralmente fatal após cerca de 11 anos de sintomas e incapacidade progressiva. Calcula-se que existem cerca de 10 mil doentes em todo o mundo. Portugal é o maior foco mundial da doença: são mais de 600 famílias afectadas, oriundas maioritariamente do Litoral Norte do país, mas verificam-se casos por todo o país. Calcula-se que existam cerca de 1500 doentes vivos, mas surgem anualmente perto de 100 novos casos, muitos sem história familiar prévia.

No 1.º Dia Nacional da Luta Contra a Paramiloidose procedeu-se ao lançamento da bolsa de investigação Corino de Andrade e à apresentação de novos resultados clínicos e novas terapêuticas contra esta grave doença. 

Até ao momento, o transplante hepático era a única alternativa terapêutica para o problema. No entanto, um ensaio clínico que envolveu 78 doentes portugueses, num universo total de 128 pacientes, veio trazer uma nova esperança aos doentes e seus familiares: pela primeira vez demonstrou-se a eficácia de um fármaco (tafamidis) para travar a progressão da patologia (em 60% dos casos) e manter a qualidade de vida dos doentes. O acesso ao tratamento é limitado, uma vez que está a decorrer o processo de análise regulamentar por parte das autoridades europeias, neste caso, a EMA (European Medicines Agency).

O Projecto Escola Saudável deseja o sucesso destes ensaios clínicos e que a esperança que todos temos, rapidamente, se concretize numa realidade benéfica para todos.


Mais informações sobre a Paramiloidose em:

EXAMES NACIONAIS E HÁBITOS SAUDÁVEIS

O Projecto Escola Saudável (PES) da Secundária de Campo Maior relembra a importância da velha expressão "mente sã em corpo são" para todos, especialmente, para os nossos alunos que se encontram prestes a terminar um ciclo de ensino e a 1ª Fase dos Exames Nacionais, mas que ainda poderão ter provas a realizar na 2ª Fase.

Uma alimentação saudável e equilibrada, incluindo forçosamente, uma boa hidratação diária para combater o calor da época, associada ao bom sono reparador e boa forma física, são condições promotoras da saúde do corpo, da mente e, por acréscimo, dos resultados escolares. A todos, boas provas de exames.
"HÁBITOS SAUDÁVEIS, PARA NOTAS DE EXAME SAUDÁVEIS!"

ACUPUNCTURA - entrevista ao Dr. Luís Monteiro


A Acupunctura é um dos ramos mais importantes da Medicina Tradicional Chinesa. Trata-se de uma técnica medicinal que consiste na colocação de agulhas muito finas em pontos específicos do corpo com o fim de melhorar o estado de saúde. Como este método de tratamento complementar é ainda pouco conhecido e, talvez por isso, pouco utilizado, a equipa do Projecto Escola Saudável (PES) decidiu contribuir para a divulgação desta disciplina. Assim, entrevistámos o Dr. Luís Monteiro (LM), licenciado em medicina, mas também praticante/especialista em acupunctura.

PES: De que maneira reage a medicina “tradicional” à prática de uma medicina dita alternativa, como a acupunctura?

LM: A Acupunctura é, hoje em dia, reconhecida pela comunidade científica Médica como uma técnica complementar terapêutica abrangida pela Medicina Física.

Não devemos, por isso, englobá-la nas chamadas medicinas alternativas. Ao ser reconhecida pela comunidade médica, é seguramente uma técnica com fundamentos científicos actuais reconhecidos, como o prova o reconhecimento da Competência em Acupunctura dada pela Ordem dos Médicos aos filiados que a praticam dentro das regras estabelecidas.

PES: As agulhas podem transmitir doenças?

LM: Devem ser seguidas as normas de segurança no uso de agulhas, nomeadamente o uso exclusivo de agulhas esterilizadas e a usar apenas uma vez. Por outro lado, não se devem inserir agulhas em zonas da pele que não estejam previamente limpas e sem sinais seguros de que não têm alterações. Claro que qualquer pessoa que pratique acupunctura, deverá ter um conhecimento exacto da anatomia para saber exactamente onde está a “picar” e o que está a “picar”.

Um praticante de acupunctura, deverá ter no gesto nobre da punção, o princípio de “sentir” na agulha que insere o percurso que a mesma está a seguir, sabendo interpretar as sensações transmitidas na abordagem das estruturas que vai puncionando à medida que vai sendo inserida. Se todos estes princípios forem sistematicamente seguidos, será muito pouco provável haver transmissão de doença pelas agulhas de acupunctura.

Finalmente, não podemos esquecer que as agulhas usadas numa sessão de acupunctura, depois de serem retiradas do doente, devem ser recolhidas e imediatamente colocadas em recipiente próprio para ser enviadas a empresa de recolha de lixo hospitalar, onde serão incineradas. Sem este cuidado podemos estar a enviar para o lixo comum “armas mortíferas” de contaminação do meio ambiente com doenças perigosas.

PES: Quais as patologias tratáveis?

LM: A acupunctura, juntamente com a massagem e a fitoterapia (medicação feita de produtos animais e vegetais), são os três pilares da Medicina Tradicional Chinesa, que tratou durante muitos séculos todo o tipo de doenças no mundo Oriental. No Ocidente apenas em fins do século XIX, princípios do século XX, se começou a conhecer esta Medicina, que tem conceitos de “doença” muito diferentes dos Ocidentais.

Com a evolução da Medicina que deixou de ter uma abordagem esotérico/filosófica e passou a basear-se na ciência experimental, não passou despercebida a eficácia da acupunctura no tratamento de algumas “doenças” conseguindo não só “competir”, mas mostrar-se tão ou mais eficaz que os tratamentos habituais usados no Ocidente.

Hoje, a acupunctura é reconhecida por toda a comunidade Médica Ocidental como uma técnica terapêutica complementar que, com o uso de agulhas inseridas em vários pontos do corpo, modula o sistema nervoso de modo a regulariza-lo de desvios que alteram o funcionamento do organismo.

Diria que as “doenças” que provocam dores como as afecções músculo-esqueléticas (artrites, artroses, tendinites, etc.) ou dores mais específicas como a enxaqueca, ou mesmo na dor neuropática (como a Ciatalgia) são situações para ser tratadas com sucesso pela acupunctura.

Outro tipo de alterações que têm a ver com o sistema nervoso autónomo em que o equilíbrio entre o Sistema Nervoso Simpático e Parassimpático está alterado como por exemplo perturbações dos aparelhos digestivo, geniturinário, ginecológico, urológico, respiratório, oto-rino-laringológico e imunológico.

PES: Quanto tempo pode durar, em média, um tratamento de acupunctura?

LM: O tempo de duração de um tratamento, difere com o tipo e a intensidade do problema a tratar, mas, na maioria dos casos, varia entre quatro e seis sessões com ritmo de uma sessão semanal.

Cada sessão varia entre trinta a sessenta minutos.

PES: Quanto custa, em média, uma sessão de acupunctura?

LM: Varia entre 50 e 75 Euros por sessão.

PES: Em que campos (tabagismo, lesões musculares, etc.) tem obtido melhores resultados com a acupunctura?

LM: Como tenho uma especialização em Acupunctura Médica Contemporânea na área do aparelho músculo-esquelético, não estranhará que os meus melhores resultados sejam obtidos nessas afecções.

Na desabituação tabágica tenho tido alguns êxitos, mas devo confessar que também alguns insucessos.

PES: De que forma é que os jovens interessados poderão aprender técnicas de acupunctura em Portugal?

LM: Tirando um Curso na Área Técnica da Saúde (Medicina, Enfermagem, Fisiatria, etc.) onde possam adquirir os conhecimentos básicos de anatomia, fisiologia, terapêutica, etc. E fazendo depois um Curso Post Graduação em Acupunctura Contemporânea.

PES: Como é que é possível diferenciar um verdadeiro especialista de alguém que seja um "simples curioso" desta medicina alternativa?

LM: Infelizmente em Portugal esta matéria não está regulamentada, o que nos deixa preocupados. Sobretudo quando ouvimos frequentemente responsáveis políticos afirmar que estão preocupados com a Saúde dos Portugueses.

Dir-lhe-ei que se necessitar de tratamento de acupunctura saberei escolher um Acupunctor que seja licenciado na área da saúde, que tenha já alguma experiência demonstrada e que não me deixe dúvidas que utiliza as recomendações do uso de material, estabelecidas pela Organização Mundial de Saúde.

PES: Quantos pacientes recorrem, em média, à sua consulta por mês?

LM: Os números variam muito. Há alturas de grande afluência (como na passagem do inverno para a primavera e do verão para o Outono) e alturas em que aparece muito pouca gente. Não tenho números exactos para lhe dar, mas em média não andarei longe de cinquenta a sessenta tratamentos por mês.

PES: Quem é que não deve nunca sujeitar-se a sessões de acupunctura? Existem idades limite (mínima e máxima)?

LM: Não existem contra indicações. Qualquer indivíduo de qualquer idade pode ser tratado com esta técnica. Há, no entanto, cuidados a ter em conta, como por exemplo o uso de Acupunctura Eléctrica em indivíduos portadores de Pacemaker Cardíaco, analise prévia a quem está a ser tratado com anticoagulantes, fazer profilaxia de Endocardite a indivíduos susceptíveis, avaliar indivíduos Epilépticos e doentes Mentais graves antes de decidir tratamento, etc.

III Feira de Saúde da Escola Secundária de Campo Maior

O Projecto Escola Saudável (PES) da Secundária de Campo Maior desenvolveu, nos passados dias 7 e 8 de Junho, a III Feira da Saúde. Nestes dois dias realizaram-se várias actividades, muitas das quais, contaram com a colaboração de entidades e individualidades exteriores à escola, que se se deslocaram ao nosso espaço, bem como, com vários colegas, alunos e funcionários do nosso estabelecimento de ensino. A todos, o nosso muito obrigado.

Nestes dois dias salientam-se a presença assídua de enfermeiras do Centro de Saúde Campo Maior a realizarem rastreios de tensão arterial, de níveis de monóxido de carbono no sangue e de glicemia, a vinda enfermeiras do Centro de Saúde de Ponte de Sor que desenvolveram palestras sobre sexualidade com turmas de 7º ano de escolaridade; sessões de demonstração de práticas de acunpuntura e de massagens, cocktails 100 etanol e as pinturas faciais para crianças do pré-escolar.

Doença invasiva pneumocócica: Jovens com vacinas grátis

NOTÍCIA SAUDÁVEL no
canal SAÚDE do Portal SAPO:

Basta apresentação de declaração médica

"As crianças e jovens até aos 17 anos que pertençam aos grupos de risco de doença invasiva pneumocócica (DIP) podem ser vacinados gratuitamente nos hospitais através da apresentação de uma declaração médica, anunciou a Direção Geral da Saúde (DGS).

As DIP englobam várias patologias, como a meningite, a pneumonia, a sépsis e a otite média aguda, causadas pela bactéria «Streptococcus pneumoniae».

Numa circular enviada a todos os estabelecimentos de saúde, a DGS determina que as crianças e os adolescentes nascidos a partir de 1 de Janeiro de 1993 e pertencentes a estes grupos sejam vacinados «gratuitamente» contra infecções por «Streptococcus pneumoniae»."

III FEIRA DA SAÚDE DO PES


O Projecto Escola Saudável (PES) da Secundária de Campo Maior tem honra de convidar toda a comunidade a participar na  III FEIRA DA SAÚDE, que se realiza nos dias 7 e 8 de Junho, na ESCOLA SECUNDÁRIA DE CAMPO MAIOR (ESCM), integrada nas actividades da Semana Cultural da Escola, que se realizam em simultâneo.  

É possível aferir o seu estado de saúde através de vários rastreios, participar em palestras, actividades infantis como os contos saudáveis, participar em sessões de acunpuntura e de massagens, experimentar cocktails sem álcool, entre outras actividades.

III FEIRA DE SAÚDE DO PES
NÃO DEIXE DE PARTICIPAR!
PELA SUA SAÚDE, COMPAREÇA!
7 e 8 de Junho na ESCM