Em 2009, o Agrupamento de Centros de Saúde do Nordeste (ACES) iniciou um programa de rastreio que permite detectar sinais de violência não declarada em grávidas e,os dados revelados, indiciaram a necessidade de uma intervenção a vários níveis e que deve ser alargada a outras regiões. Este foi um dos motivos que esteve na base da realização deste I Seminário sobre Violência Doméstica e na Gravidez.
“É um questionário confidencial feito a todas as grávidas de forma a detectar casos de violência e, a partir daí, a vítima é acompanhada por uma equipe multidisciplinar para ajudar e prevenir que o maltrato continue”, explicou o psicólogo do projecto, António Salema. O especialista alerta que a gravidez “é uma fase muito especial da vida da mulher” e que todos os cuidados são necessários “para que a mulher tenha uma gravidez saudável e que nada interfira no bem-estar da mulher e do bebé”.
A violência de género é um caso de saúde pública e o tratamento desta temática, nomeadamente, a sensibilização e consciencialização, além do dever de cidadania, constitui um dos conteúdos mínimos obrigatórios no âmbito da Lei da Educação Sexual em Meio Escolar.
Não devemos fechar os olhos!
É nossa obrigação prevenir!
É nossa obrigação denunciar!
Mais informações sobre o tema:
http://www.paisefilhos.pt/index.php/homepage-mainmenu-1/notas-menu-noticias-60/2480-rastreio-contra-violencia-domestica-na-gravidez
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