
Os indicadores obtidos revelam que tem de se intervir ao nível da alimentação em idade escolar, pois os dados são graves: quase metade das crianças portuguesas em idade escolar têm carência de iodo, sendo que 35,1 por cento têm um aporte de iodo ligeiramente insuficiente, 11,8 moderadamente insuficiente e 2,2 uma carência grave – valores que potenciam possíveis problemas na tiróide, que se podem traduzir, por exemplo, em défices cognitivos e de crescimento e, nos casos mais graves, em doenças como o bócio.
Os dados relativos ao estudo desenvolvido no nosso distrito, o distrito de Portalegre, apontam para uma carência de iodo em cerca de 25% das crianças com idades compreendidas entre os 6 e 12 anos. A carência de iodo é mais grave até aos 2 anos de idade, mas este estudo não incidiu nessa faixa etária.

O PES, nas suas sugestões para uma alimentação saudável para toda a comunidade, não deixa passar em claro os benefícios de uma dieta rica em peixe.
A carência de Iodo é a principal causa do bócio endémico!
O bócio endémico pode ser prevenido!
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